SBD reforça ações sobre a psoríase no dia em que a doença é lembrada
Cotidiano | Por Agência Brasil 29/10/2018 16h50 - Atualizado em 30/10/2018 08h15

No dia em que todo o mundo é mobilizado para prestar atenção especial e se conscientizar sobre a psoríase, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) reforça a ação que vem fazendo desde o início de outubro para enfatizar no cuidado e em terapias mais atuais e eficazes para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. No Brasil, entre 1,10% e 1,50% da população tem a psoríase que é uma doença inflamatória crônica, imunomediada e não contagiosa, que pode afetar o corpo todo, principalmente os joelhos, cotovelos, mãos, pés e o couro cabeludo.

“A mensagem principal é ressaltar, que apesar da psoríase ainda não ter cura, tem controle e tratamento para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O protocolo clínico da doença evoluiu muito nos últimos anos e vai além dos medicamentos tópicos, como cremes, loções e shampoos. Dependendo do grau, que pode ser leve, moderada ou grave, existem outras formas de cuidar do paciente. A fototerapia, os medicamentos sistêmicos tradicionais e os injetáveis (biológicos) são indicados nos tipos de psoríase moderada a grave”, diz a SBD.

Segundo a SBD, a psoríase causa lesões arredondadas, vermelhas e descamativas, que muitas vezes geram preconceito e diminuem a qualidade de vida dos pacientes acometidos. "O paciente pode perceber aquela casca no couro cabeludo que nunca melhora ou manchas vermelhas descamativas nos cotovelos e joelhos ou uma micose na unha do pé que nunca sara. Essas manchas vermelhas normalmente causam coceira e desconforto”, explicou Gabriella Albuquerque, membro da SBD do Rio de Janeiro.

Segundo ela, a causa da doença ainda é desconhecida, entretanto existem gatilhos que fazem a psoríase entrar em atividade, como estresse, traumas físicos, fumo, infecções e uso de algumas medicações. “O portador normalmente tem uma pré-disposição genética, mas o fumo, álcool, sedentarismo e estresse podem ajudar a desencadear o problema”.

O diagnóstico é feito pelo dermatologista, por meio do exame clínico, mas se necessário, pode ser feita uma biópsia. “O tratamento pode ser feito com o uso de pomadas e a pele tem que ficar bem hidratada para evitar o aparecimento de placas e a piora nas já existentes. Também podem ser utilizados medicamentos sistêmicos.

Gabriella também ressaltou que atualmente há uma percepção cada vez maior de que os pacientes de psoríase deve ser avaliado pelo dermatologista, reumatologista e pelo cardiologista. “Além de atingir a pele, atinge as articulações e o coração, porque a doença libera um fator de necrose tumoral que pode afetar órgão, por isso é importante ser avaliado pelo cardiologista.

 

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