Uma operação da Polícia, na tarde desta quarta-feira (3), no município de Laranjeiras(SE), resultou na morte de um dos indivíduos mais procurados de Alagoas. Ricardo Jorge Barbosa da Silva, o ‘Matuto’, estava foragido há pelo menos dois anos e foi encontrado em terras sergipanas, onde entrou em confronto com a Polícia e não resistiu.

A operação desencadeada pelas Polícias Civis de Sergipe e Alagoas, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal, foi deflagrada com o objetivo de capturar o homem. Em um sítio, nas imediações da BR 235, o homem ouviu a ordem de prisão, mas disparou contra os policiais que revidaram e atingiram o homem, morrendo instantes depois no local, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública. 

De acordo com o delegado Dernival Eloi, diretor do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), o foragido estava em Sergipe e cometia delitos como adulteração de veículos e tráfico de entorpecentes. No local do confronto, os policiais apreenderam cinco veículos, uma pistola cromada com várias munições e cerca de dois quilos de maconha.

Os veículos apreendidos são um Renault Logan, de cor preta, com restrição de roubo/furto; um Onix; dois veículos VW Gol e uma motocicleta, sendo que os três últimos são registrados em nomes falsos do foragido.

Histórico

Foram vários tipos penais cometidos pelo ‘Matuto’, entre eles o roubo a banco, roubo a carro forte, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação dolosa, moeda falsa, adulteração de sinal de veículo automotor e tráfico de drogas. Esse rol de crimes lhe rendeu penas de mais de 41 anos de prisão, conforme a SSP.

Ainda de acordo com informações da Secretaria, Ricardo Jorge passou 10 anos preso em presídios federais até o ano de 2018, quando teve direito a progressão de regime, passando a cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica. No primeiro dia de liberdade vigiada, ele quebrou o equipamento e nunca mais tinha sido encontrado pelas forças de segurança.

Além do Cope e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de Alagoas, participaram da operação a PRF e o Canil da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).