Apoio internacional ao Museu Nacional deve envolver Parlamento Europeu
Por entender a gravidade da perda, a China também se colocou à disposição Cotidiano | Por Agência Brasil 05/09/2018 18h20 - Atualizado em 06/09/2018 09h02O apoio internacional envolvendo vários países em busca de ações para reconstrução e restauração do Museu Nacional do Rio de Janeiro deve chegar até o Parlamento Europeu. O governo da Bulgária se colocou à disposição do Brasil para fazer os encaminhamentos necessários. Além disso, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e vários governos também apresentaram propostas de ajuda.
Nos próximos dias, chegará ao Rio de Janeiro uma missão do Centro de Estudos sobre a Preservação e Restauração de Bens Culturas (Icrom), vinculado à Unesco, para verificar o que pode ser feito em relação ao acervo do museu, que reunia 20 milhões de itens, nos mais distintos campos, como arqueologia, zoologia, botânica e outros.
O apoio internacional foi um apelo direto do presidente Michel Temer a todos os governos. Ele montou um comitê gestor interministerial, incluindo quatro áreas distintas do governo brasileiro, para administrar o trabalho de cooperação.
Colaboração
Com vasto conhecimento na área de museologia e arqueologia, o México ofereceu ajuda para a recuperação e o restauro do acervo nesses campos.
O governo da China também se colocou à disposição.
As autoridades do Chile entraram em contato com o governo brasileiro e ofereceram apoio para os acervos de arqueologia e preservação do patrimônio.
Logo após o incêndio, o presidente da França, Emmanuel Macrom, e o ministro da Cultura de Portugal, Luís Filipi Castro Mendes, também se colocaram à disposição.
Em nota, a Embaixada do Egito se dispôs a cooperar também nas áreas de arqueologia e museologia e pediu informações sobre as peças egípcias aingidas pelo fogo. O Museu Nacional do Rio reunia uma vasta coleção de múmias egípcias, adquirida por D. Pedro II, que era apaixonado por história, especialmente da Antiguidade.
Gestão
Até sexta-feira (7), os integrantes do recém-criado comitê gestor interministerial – Relações Exteriores, Cultura, Educação e Casa Civil – devem se encontrar para definir as ações emergenciais. Por enquanto, as reuniões são feitas de forma integrada com outras áreas.
A previsão é que, pelos próximos 12 meses, seja organizada toda a reestruturação do Museu Nacional do Rio, inclusive o novo acervo – pois 90% do atual foram consumidos pelas chamas.
Paralelamente aos projetos e obras de arquitetura, o governo quer realizar uma campanha internacional para recompor, mediante doações e aquisições, o acervo do Museu Nacional.

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